quinta-feira, 28 de março de 2013


Padrão de Beleza

Não, não digam que a minha língua anda afiada, ou que, eu ando alfinetando todo mundo, porque isto é mentira. O que mostro hoje é a minha indignação diante de uma sociedade hipócrita.
Há muito tempo atrás, Rita Lee, lançou uma música chamada Pagú, para quem não sabe, Patrícia Galvão (Pagú) foi uma mulher a frente do seu tempo, lutou a favor dos nossos direito, pagou caro por tudo isso, mas trouxe a soja para o Brasil. Nesta referida música o refrão diz:..." Nem! Toda brasileira é BUNDA..." É disso que irei falar, não da bunda em sim, mas das curvas das mulheres brasileiras, dos seus quilos a mais, das milhares de gordinhas que existem em minha cidade, no meu estado de mim afinal, pois sou uma gordinha sim!
Já reparam nas ruas quantas pessoas, melhor, mulheres estão acima do peso? Em algum momento você já disse ou pensou: Que gordinha linda!  É dessa beleza que eu quero falar, é essa beleza que eu quero que percebam, é dessa manipulação e estereotipação que eu quero que vocês parem para pensar, não que eu esteja fazendo apologia à obesidade, estou é defendendo as mulheres com curvas, pernocas e tudo mais que Deus deu.
Não é porque uma mulher é gordinha que ela deva ser limitada, tratada como objeto, ou descriminada, a sua maioria é saudável, leva uma vida natural, namoram, estudam, trabalham amam e são felizes, não vejo motivo para capas de revista ficarem ensinando a perder 10 quilos em uma semana, ou ditando padrões de beleza, regras de magreza, onde mulheres com bulimia, anorexia e vários problemas são tidas como padrões. Quem convive comigo sabe que tenho em minha casa, os dois biótipos, vivendo plenamente felizes com suas diferenças e pasmem a que é magra está fazendo tratamento para ganhar mais massa e não emagrecer com facilidade e eu não a induzir a isto, é opinião dela, gosto dela. A foto abaixo estava na Revista Veja, um anuncio, mas prestem bem atenção nas mamas, da gordinha, na sua dificuldade para entrar na calça jeans, depois observem o sugestivo pensamento desta mulher “obesa e insatisfeita” com o seu corpo, será que para vendermos saúde, precisamos passar por cima de uma maioria de forma esmagadora? Sim, estou indignada! 

Verônica Matos

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